Bolsonaristas sugerem juntar dinheiro para assassinar Lula com tiro na cabeça

Grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro é contra o resultado das eleições para presidente.

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Grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, recém derrotado na eleição para presidência por Lula, sugerem em conversa no WhatsApp contratar atirador para dar um fim na vida do candidato do PT.

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No último domingo, 30 de outubro, o povo foi às ruas para decidir quem assumirá a presidência do Brasil a partir de 1 de janeiro de 2023. Como já era esperado e indicado pelas pesquisas, o presidente eleito foi Luís Inácio, o Lula, do PT (Partido dos Trabalhadores), que derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro.

Os apoiadores do atual presidente, no entanto, não aceitaram os resultados apresentados pelas urnas e foram às ruas para manifestar. Juntos, população e caminhoneiros têm feito diversos bloqueios para barrar as pessoas de passar. Enquanto isso, outro grupo de extremistas estão sugerindo pagar um sniper para matar o petista.

Integrante questiona valor para contratar atirador para matar Lula

O texto postado em uma conversa no grupo do WhatsApp, cheio de erros, diz que o pessoal que apoia o presidente deve fazer uma vaquinha para contratarem um sniper e assim possam acabar com o presidente eleito, Lula. No mesmo grupo que leva o nome de “#10 Paralização”, tem vários números telefônicos de Rondônia-RO.

Após a publicação, um segundo participante questiona para determinar o valor que terão de investir na contratação de um sniper e um terceiro afirma estar pronto para seguir com o plano de quem deu a ideia. Para finalizar, um dos seguidores diz que o cara que matar o Lula será considerado um herói nacional, um salvador da pátria.

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Sticker mostra Jair Bolsonaro estrangulando Lula com gravata

Na sequência da conversa, é possível ver um sticker, onde o presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas por Lula, aparece estrangulando o adversário com uma gravata. Na sequência, outra pessoa digita “como eu gostaria”.

Com base nas informações, o MP-RO determinou que Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública da Instituição (Gaesp), em conjunto com a Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos, investiga-se o caso.