Após cirurgia, exame é feito e comprova se lesão de Lula é maligna; médico dá parecer

O membro do PT deverá ficar de repouso por um tempo e precisará de fonoterapia.

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No último domingo (20/11), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico no Hospital Sírio-Libanês. A cirurgia foi considerada necessária depois que o petista foi diagnosticado com uma condição chamada leucoplasia.

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A doença, lesão caracterizada por uma massa branca que aparece nas mucosas. A leucoplasia tem risco de 10% de se tornar câncer. Por esse motivo, a equipe do hospital acreditou que seria melhor realizar a retirada do tecido.

Médico que acompanha Lula diz se lesão do presidente eleito é câncer

Vale lembrar que Lula já teve câncer na região em 2011, o que culminou ainda mais para a decisão do hospital de remover a parte lesionada. O tecido retirado da laringe do petista foi encaminhado para uma análise e Luiz Paulo Kowalski, médico que acompanhou o presidente eleito, disse que não havia sinais de câncer após o resultado dos exames.

A notícia foi confirmada pelo cirurgião ao portal Estadão nesta segunda-feira (21/11). “Confirmada lesão benigna. Nenhum sinal diferente do diagnóstico intraoperatório“, declarou o médico, que também é professor titular de cirurgia de cabeça e pescoço da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Lula precisará de repouso vocal

Para se recuperar bem, Lula deverá passar alguns dias sem forçar a voz. O petista também precisará de acompanhamento com fonoaudiólogo por conta da condição, porém poderá dialogar normalmente, inclusive em reuniões.

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Para o médico que acompanha o quadro de Lula, é importante que ele tome as medidas acima mencionadas para uma melhor cicatrização da cirurgia.