17 presos fogem de penitenciária no Piauí, pouquíssimos dias após escândalo em presídio federal de Mossoró

De acordo com o Estado do Piauí, buscas são realizadas neste instante para a recaptura dos fugitivos.

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A crise do sistema penal brasileiro sofreu outro duro golpe na última segunda-feira, dia 19 de fevereiro. Pouquíssimos dias após a fuga de dois detentos de um presídio federal de segurança máxima no interior do estado do Rio Grande do Norte, 17 detentos fugiram de um presídio estadual de Piauí, considerado de segurança média.

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O caso foi registrado na cidade de Bom Jesus, situada a aproximadamente 498 quilômetros de distância da cidade de Teresina, que é a capital do estado do Piauí. A Secretaria Estadual de Justiça do Piauí confirmou as fugas, as quais ocorreram da Penitenciária Dom Abel Alonso Núñez.

Estado do Piauí inicia busca pela recaptura dos fugitivos

A Secretaria Estadual de Justiça do Piauí garantiu que os esforços necessários serão tomados com vista à recaptura dos fugitivos. Inclusive, dois dos criminosos já teriam, de acordo com a pasta, sido recapturados. A grande maioria dos sentenciados que escaparam da unidade prisional são ligados a facções criminosas, sendo alguns considerados de alta periculosidade.

Fuga em massa no interior do Piauí sucede escândalo de Mossoró

A fuga em massa da Penitenciária Dom Abel Alonso Núñez acontece poucos dias após as fugas de Rogério da Silva Mendonça, o Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, o Deisinho, do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte. Os fugitivos, que seriam ligados ao CV (Comando Vermelho), seguem foragidos da justiça.

De acordo com o Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Ricardo Lewandowski, cerca de 500 policiais, de diferentes forças, trabalham em dois turnos diários (totalizando 250 agentes para cada turno) na busca pelos fugitivos de Mossoró. Por ora, não há data prevista para o encerramento das buscas. Ademais, o ministro informou que uma varredura tem sido realizada nos presídios de segurança máxima do Brasil na tentativa de localizar novos pontos de fragilidade como o que existiu em Mossoró, ainda que ele creia que tais fragilidades sejam inexistentes, tratando-se o caso do Rio Grande do Norte de um evento absolutamente isolado.

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