Imprensas dos EUA e Europa ignoram viagem internacional do presidente Lula à África

Acompanhado da comitiva presidencial, Lula realiza um percurso pela África, com desembarque inicialmente ocorrido no Egito.

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A viagem internacional do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), foi relativamente ignorada pela imprensa dos Estados Unidos e da Europa. Jornais de ampla circulação, a exemplo de Le Figaro, The New York Times e The Guardian não destacaram a visita do chefe do Poder Executivo brasileiro à África.

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Em segundo plano, jornais como Times of Israel, The Washington Post, Le Monde e Jerusalem Post deram pequenos espaços ao percurso do presidente do Brasil pelo continente africano, com menções ao encontro dele com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Declarações de Lula sobre a ONU (Organização das Nações Unidas) e relacionadas ao conflito entre Israel e Palestina também foram brevemente documentadas.

Lula realiza primeira viagem internacional oficial de 2024

O desembarque de Lula ao continente da África aconteceu na última quarta-feira, dia 14 de fevereiro de 2024, marcando o primeiro compromisso presidencial internacional do ano. Na quinta-feira seguinte, o chefe do poder executivo nacional se encontrou com o presidente do Egito. O referido país tem sido protagonista nas conversas entre Israel e Palestina em decorrência do conflito bélico travado entre as duas nações. No encontro, o petista proferiu uma declaração que desagradou os judeus. Segundo ele, Israel tem descumprido decisões tomadas pela ONU.

Agenda de Lula pela África continua

Depois da visita ao Egito, Lula e a comitiva brasileira embarcaram para a Etiópia, onde se encontram neste momento. A tendência é que a estadia no país aconteça até o próximo domingo, dia 18 de fevereiro, a fim de que o presidente do Brasil participe da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana.

Rumores oriundos do Palácio do Planalto indicam que a viagem internacional de Lula teria como objetivo apresentar-se ao mundo como um possível líder político capaz de mediar, pelo diálogo, conflitos bélicos e humanitários, a exemplo do que ocorre neste momento entre Israel e Palestina. Neste sentido, o chefe do Poder Executivo do Brasil adquiriria as credenciais necessárias para o eventual recebimento do Prêmio Nobel da Paz – desejo que há tempos seria nutrido pelo presidente do Brasil.

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