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A Polícia Federal foi a campo nesta quinta-feira (8) com a operação Tempus Veritatis (“Hora da Verdade”) e realizou prisões e apreensões no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro. A operação investiga ação golpista para manter Bolsonaro no poder mesmo com derrota nas eleições de 2022.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, foi um dos presos nesta quinta. A Polícia Federal o prendeu em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Às 11h, Valdemar estava na sede da PF e não há confirmação se ele será solto ou se permanecerá detido.
Prisões
Três pessoas do entorno de Jair Bolsonaro foram presas. Uma delas é Filipe Martins, que atuou como assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara, coronel do Exército, foi outro detido. Os dois aparecem na imagem abaixo, com Câmara à esquerda e Martins à direita.
Ainda no Exército, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto não foi preso porque está nos Estados Unidos. A Polícia Federal vai pedir ao comando do Exército que oriente o coronel a se apresentar em solo brasileiro nas próximas horas.
Jair Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro não teve prisão decretada, mas foi solicitado a ele que entregue o passaporte em até 24 horas. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e tem como objetivo impedir que Jair Bolsonaro deixe o país enquanto a investigação sobre tentativa de golpe em 2022 segue em andamento. Jair Bolsonaro está de férias em Angra dos Reis e informou, por meio de sua defesa, que entregará o passaporte. O grupo no entorno do ex-presidente pode ser enquadrado nos crimes de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e golpe de Estado.