‘O Brasil corre risco de perder a soberania da Amazônia’, dispara Barroso durante o Fórum Econômico Mundial

Luís Roberto Barroso manifestou preocupação diante do futuro da Floresta Amazônica em meio ao aumento do crime organizado.

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Na última quarta-feira, dia 16 de janeiro, o atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Luís Roberto Barroso, manifestou preocupação com o aumento do crime organizado e com a questão da segurança pública durante a participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

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De acordo com o ministro, o pensamento progressista peca por negligenciar a questão da segurança pública, manifestando preocupação com o futuro de determinadas zonas importantes para o Brasil e para a América Latina, em meio ao crescimento do crime organizado, a exemplo da questão da floresta amazônica.

Barroso manifesta preocupação com a Amazônia em Davos

Nas palavras do ministro, a violência tem se agravado gradativamente ao longo dos últimos anos em toda a América Latina, sendo necessário incluir nas pautas progressistas medidas e políticas aptas a frear este avanço preocupante. Para o presidente da Suprema Corte, o Brasil corre um sério risco de perder a sua soberania sobre a Amazônia, não para outros países, mas para o próprio crime organizado.

Ainda em suas manifestações, Luís Roberto Barroso destacou a importância da floresta amazônica para o controle das condições climáticas. A perda do papel de armazenamento de carbono da Amazônia, por exemplo, influenciaria diretamente no volume de chuvas anuais, impactando diretamente diversos setores da economia, como a geração de energia elétrica e o agronegócio.

Barroso articula discussão sobre Amazônia no CNJ

Diante destas preocupações, o presidente do STF disse preparar uma reunião junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para a discussão sobre assuntos relacionados à segurança pública e ao combate de drogas. De acordo com o ministro, independentemente do viés a ser adotado, seja de aumento da repressão ou caminho em direção à legalização das substâncias ilícitas, fato é que o Brasil está perdendo a guerra contra o tráfico e precisa compreender que as políticas atualmente implementadas não têm funcionado.

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