Criança de 8 anos sofre AVC hemorrágico; mãe fica desolada: ‘não tenho forças’

Infelizmente, uma menina de apenas oito anos acabou perdendo a vida vítima de um AVC.

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Uma trágica notícia abalou Ribeirão do Pinhal, no Paraná, onde uma menina de apenas oito anos faleceu devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. O incidente ocorreu nesta última segunda-feira, oito de janeiro, e a criança já estava internada no hospital desde o dia anterior.

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Celina Camargo, mãe da menina de oito anos que sofreu AVC, usou o seu perfil nas redes sociais para lamentar a perda. “Ainda não tenho forças para me expressar e dizer algo. Um pedaço de nós está no céu e nossa alegria foi com ela”, desabafou a mulher.

AVC – Acidente Vascular Cerebral hemorrágico

O AVC hemorrágico ocorre quando há obstrução dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro, levando à paralisia e morte do tecido cerebral afetado pela falta de circulação. Este tipo de AVC é extremamente raro em crianças, o que torna o caso ainda mais incomum e chocante.

A causa exata do AVC na criança ainda é desconhecida. Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, de Brasília, é raro que crianças sofram desse tipo de condição. Normalmente, as chances de recuperação em crianças são mais favoráveis do que em adultos.

Derrame cerebral em crianças

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O AVC em crianças difere do que ocorre em adultos, onde geralmente está associado a maus hábitos de vida, como dieta rica em gorduras ou consumo excessivo de álcool, além de condições como hipertensão, diabetes e propensão à trombose.

Os sintomas de AVC em crianças são similares aos dos adultos, mas podem ser mais difíceis de identificar, já que as crianças estão frequentemente envolvidas em atividades lúdicas e podem não perceber os sinais. O tratamento em crianças é mais limitado, e algumas podem não recuperar-se completamente das sequelas.

A maioria dos tratamentos para AVC foi desenvolvida para adultos, tornando o tratamento em crianças frequentemente um desafio, exigindo abordagens improvisadas pelos médicos. Este caso trágico destaca a necessidade de maior pesquisa e desenvolvimento em tratamentos pediátricos para AVC.