O Parlamento da Coreia do Sul tomou uma decisão drástica e proibiu, de uma vez por todas, o consumo de carne de cachorro no país. A informação é de que quem insistir em continuar consumindo e criando animais para abate será preso por até dois anos e terá que pagar uma multa de mais de R$ 111 mil.
Após inúmeros protestos de defensores dos animais, a causa ganhou força e conseguiu quebrar uma tradição, que, infelizmente, é praticada em outros países, onde consideram o consumo relativamente normal e socialmente aceitável. Na China, por exemplo, até um festival é realizado para que as pessoas comam carne de cachorro. Desde 2009, a cidade de Yulin promove esse evento, que reúne um grande número de pessoas e leva à morte milhares de animais.
Apesar de polêmica, vários países consomem carne de cachorro
Além da Coreia do Sul e da China, outros países asiáticos, como Indonésia, Índia, Vietnã, Camboja e Filipinas, também são consumidores da carne de cães. Apesar da tradição, esses países vêm proibindo a prática e, assim como fez a Coreia do Sul, leis estão sendo formuladas para punir quem insiste em matar e comercializar cães.
Considerado um hábito antigo, as novas gerações desses países vêm consumindo menos carne de cachorro. Para se ter uma ideia, na Coreia do Sul, 57% da população apoiou a proibição do consumo.
ONG revela que 30 milhões de cães são mortos para produção de carne
Em um levantamento feito pela Humane Society International, anualmente cerca de 30 milhões de cães são abatidos para atender o mercado ilegal. O número levantado ainda pode ser surpreendentemente maior, já que, em muitos locais, o comércio é feito na clandestinidade.