Pular para o conteúdo 
Uma mancha escura de tamanho significativo na superfície solar tem despertado a preocupação da comunidade científica devido ao seu crescimento acelerado, alcançando as dimensões da Terra. Identificada como AR3085, esta mancha solar era praticamente inexistente em 20 de agosto de 2022.
Contudo, em apenas dois dias, houve um aumento de mais de 10 vezes, dividindo-se em duas manchas com núcleos comparáveis ao tamanho do referido planeta. O ex-astrônomo da NASA, Dr. Tony Phillips, alertou que a rápida expansão dessa mancha solar sugere a possível iminência de tempestades solares extremas.
Curiosidades sobre as manchas solares
As manchas solares, áreas extensas, escuras e mais frias na superfície solar apresentam uma temperatura média de 3.700 graus Celsius, contrastando com os 5.500 graus nas áreas circundantes.
Nomeadas como “active regions” (regiões ativas), essas áreas possuem potencial para lançar chamas solares e desencadear erupções, liberando partículas carregadas de radiação que podem interferir na atmosfera terrestre.
A preocupação central dos cientistas reside no fato de que essas manchas solares estão direcionadas para a Terra. Robert Cameron, da Sociedade Max Planck, na Alemanha, ressalta que, em caso de uma grande tempestade, poderia haver danos à infraestrutura elétrica terrestre e aos astronautas no espaço.
Riscos graves são descartados
Apesar do alerta inicial, as observações subsequentes sugerem que as manchas solares podem não representar um risco iminente significativo. A previsão de baixa atividade solar para o período pode resultar apenas em apagões de rádio de curta duração. Agências espaciais, incluindo a NASA, monitoram continuamente o sol com uma frota de naves, utilizando instrumentos especializados.