Bancada evangélica no Congresso fecha a porta na cara de Flávio Dino e rejeita seu nome ao STF

Em Brasília, múltiplos fatores levam à rejeição de Flávio Dino ao STF por parte da bancada evangélica.

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Aliados próximos a Flávio Dino, atual ministro da Justiça, estão empenhados em contatar membros da bancada evangélica no Congresso Nacional. Essa mobilização ocorre em um momento crucial, visando assegurar apoio para a indicação de Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, segundo informações da CNN Brasil, os esforços enfrentam resistência significativa.

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A iniciativa tem como objetivo principal abrir um canal de diálogo para que o nome de Dino seja aceito durante a sabatina no Senado Federal. Contudo, a bancada evangélica demonstra pouca inclinação para se reunir com Dino, diferentemente do acolhimento dado a Cristiano Zanin, atualmente no STF, que na época de sua indicação recebeu amplo apoio, inclusive dos evangélicos.

Flávio Dino encontra resistência diante da bancada evangélica

A oposição ao nome de Dino, conforme a CNN Brasil, não estaria ligada a divergências sobre a “pauta dos costumes”, mas sim ao seu perfil, considerado semelhante ao do ministro Alexandre de Moraes, um dos principais oponentes dos bolsonaristas.

Apesar de Dino ser um senador eleito pelo Maranhão, há uma percepção da oposição, especialmente entre os evangélicos, de que sua atuação no STF poderia distanciar-se das práticas políticas, levando a uma possível postura de perseguição à classe política.

Jorge Messias é o nome da bancada evangélica ao STF

Outro desafio para Dino é o forte interesse da bancada evangélica em Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União e membro da Igreja Batista, o que torna pouco provável um apoio a Dino. Apesar desses obstáculos, há expectativas no Congresso de que Dino possa, ainda que por uma margem estreita, reunir os votos necessários para sua indicação ao STF.

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