Policial militar que investigava milicianos é alvejada com tiros de fuzil na porta de casa e morre aos 31 anos

Vaneza Lobão era policial militar desde 2013 e trabalhava em órgão ligado à Corregedoria-Geral.

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A policial militar Vaneza Lobão, de apenas 31 anos, foi covardemente assassinada na porta de sua residência na noite da última sexta-feira, dia 24 de novembro. A agente pertencia a um grupamento responsável pela investigação de crimes relacionados à milícia que atua no Rio de Janeiro, o que é apontado como uma das possíveis causas para a execução.

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Em nota veiculada nas redes sociais, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou a morte de Vaneza Lobão. De acordo com a fonte, os criminosos dispararam tiros de fuzil e fugiram em um automóvel preto por volta das 21h30 pelo horário de Brasília.

Suspeito pela morte de Vaneza Lobão é preso

Horas depois, na manhã deste sábado, dia 25 de novembro, policiais militares realizaram a prisão de um dos suspeitos pela execução da militar. O homem é integrante de um grupo de milícias e, de acordo com o 27º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, portava consigo uma arma de fogo.

As autoridades também emitiram cartazes com o fim de incentivar a população a realizar denúncias sobre o paradeiro dos suspeitos pelo assassinato de Vaneza Lobão. Há uma recompensa no valor de cinco mil reais.

Policial militar executada tinha vasta carreira na corporação

Vaneza Lobão era policial militar desde o ano de 2013, sendo lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar do Rio de Janeiro. Esta unidade está vinculada à Corregedoria Geral da Polícia Militar e é responsável pelo recebimento de denúncias e instauração de sindicâncias contra outros policiais militares. Há inclusive investigações sobre agentes supostamente ligados a milícias.

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