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Um homem que é policial militar e professor temporário no Distrito Federal está sendo apontado como responsável por quebrar o braço de um adolescente autista em uma escola que lecionava. Segundo informações do site Metrópoles, o caso aconteceu no último dia 7. O adolescente precisou ser levado até um hospital e fazer uma cirurgia. Ele deixou a unidade hospitalar após três dias.
Ainda conforme a fonte citada, R.C tem 41 anos e é militar. Além disso, também é professor concursado e começou a trabalhar na escola em agosto. Renato estava substituindo uma professora de informática, que continua afastada.
Adolescente estava agitado antes do ocorrido
Algumas testemunhas informaram que o menino é autista não verbal de nível 3. No dia da agressão, ele estava agitado e alguns profissionais da unidade escolar tentaram acalmá-lo. A vice-diretora teria deu ordens para que o militar não se aproximasse do menino, mas, foi em vão. Renato teria se aproximado e o segurou com força pelo braço. A mãe do adolescente registrou um boletim de ocorrência contra Renato.
Ao perceber o que estava acontecendo, a vice-diretora pediu para Renato parar de fazer aquilo, no entanto, ele não seguiu as ordens dela. A educadora saiu do local para solicitar ajuda de uma psicóloga, mas, no caminho, ouviu um grito que a fez voltar. O adolescente estava caído no chão, com o braço quebrado.
Educadora depôs sobre o caso envolvendo o professor
Ao prestar depoimento, a educadora declarou que não é comum o adolescente ficar agitado daquela maneira, mas, uma das características do autismo é não permitir que as pessoas o toquem. A vice-diretora alegou que o aluno nunca teve nenhum problema no colégio anteriormente.