Diego Fonseca, empresário residente em Jataí, no sudoeste goiano, enfrenta um indiciamento por feminicídio no caso da morte de sua namorada, Ielly Gabriele Alves, de 23 anos. O trágico evento ocorreu no último dia 4 e a jovem filmou o momento em que o namorado aponta a arma em sua direção e atira.
A investigação liderada pelo delegado Thiago Saad revelou detalhes perturbadores que sugerem que o crime foi premeditado. O relacionamento entre Diego e Ielly, que durou um ano e sete meses, teve altos e baixos, com términos e reconciliações ao longo desse período.
Delegado deu detalhes sobre crime
No entanto, no dia do crime, o casal estava separado há dez dias. Segundo Saad, o crime foi motivado pela recusa de Diego em aceitar o término do relacionamento, associado a episódios anteriores de violência doméstica. A tragédia se desenrolou quando Diego convidou Ielly para uma chácara, onde, inicialmente, realizaram disparos com uma pistola adquirida pelo empresário. Em seguida, dirigiram-se a uma região isolada de uma estrada, onde Diego atirou fatalmente no peito da namorada enquanto ela o filmava, inicialmente fazendo brincadeiras com a situação.
O delegado explicou que o plano original de Diego era atirar em Ielly e, em seguida, levá-la a uma unidade de saúde, alegando que ela fora baleada por desconhecidos em uma moto. No entanto, contradições em seu relato levantaram suspeitas, levando à descoberta do vídeo do crime no celular da vítima, encontrado pela tia de Ielly, que o entregou à polícia.
Suspeito indiciado
Ao ser confrontado com as evidências do vídeo, Diego alterou sua versão, alegando que o disparo foi acidental. A polícia ressalta que o empresário não conseguiu fornecer detalhes consistentes sobre essa versão, e a arma utilizada no crime não foi localizada pelas autoridades. O indiciamento de Diego Fonseca destaca a gravidade do caso, reforçando a necessidade de abordar e prevenir a violência contra as mulheres.