Filiado ao PCdoB demitido por zombar de vítima de terrorismo em Israel tinha salário de 21 mil reais

Filiado ao PCdoB, Sayid Marcos Tenório não demorou para ser exonerado de seu cargo após zombar de vítima de ataque em Israel.

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Militante do PCdoB, Sayid Marcos Tenório ocupava um cargo comissionado na Câmara dos Deputados, mas acabou sendo exonerado após ter feito comentários polêmicos nas redes sociais em relação a uma mulher israelense sequestrada pelo grupo Hamas durante os ataques terroristas em Israel.

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Sayid Tenório trabalhava na Casa há 32 anos e era vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, sendo lotado no gabinete do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) com um salário de 21 mil reais mensais. Mesmo após sua demissão, o historiador pretende se manter ativo na militância, no entanto, vai se afastar por um período.

Demissão de Sayid Tenório

O incidente ocorreu quando Tenório debochou da situação de uma mulher sequestrada pelo Hamas em resposta a um vídeo divulgado nas redes sociais. O comentário acabou gerando uma onda de críticas e, inclusive, foi utilizado por políticos de direita para atacar o atual governo.

A demissão ocorreu de forma rápida e foi necessária para evitar que a imagem do partido pudesse ser manchada pela atitude do assessor. Sayid também é historiador e tinha um salário elevado até mesmo em comparação a outros profissionais que trabalham na Câmara dos Deputados. Vale lembrar que o conflito em Israel ainda segue a todo vapor e sem expectativa de um desfecho positivo até o momento.

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Mudança de nome e conversão ao Islamismo

Sayid Tenório também é colunista, onde mantém uma postura crítica em relação a Israel e o sionismo, como demonstrado em seus artigos publicados. Além disso, ele passou por uma conversão ao islamismo em 2007, mudando seu nome para Sayid Marcos Tenório em 2019 após autorização da Justiça.