Comparecimento de multidão em sepultamento de brasileira morta pelo Hamas é explicado e situação emociona

Bruna foi morta pelos terroristas do Hamas, após invasão a Israel no fim de semana.

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No enterro de Bruna Valeanu, uma jovem brasileira-israelense, realizado no cemitério Yarkon, na região metropolitana de Tel Aviv, uma multidão se reuniu em uma comovente homenagem nesta terça-feira (10). Bruna, de apenas 24 anos, perdeu a vida vítima de um ataque perpetrado por terroristas do grupo palestino Hamas.

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A jovem que morava em Israel com a mãe e a irmã participava de um festival de música eletrônica em Re’im, no sul de Israel, quando houve o ataque dos terroristas do Hamas na manhã de sábado, no horário local. Até o momento, os trágicos eventos na região resultaram em 1.200 mortes em Israel e 1.055 na Faixa de Gaza.

Funeral de Bruna conta com milhares de pessoas

No funeral da jovem, centenas de pessoas responderam ao apelo da família de Bruna, que, morando apenas com a mãe e a irmã no Oriente Médio, solicitou a presença de estranhos na cerimônia. Essa solicitação tinha como objetivo atender a uma tradição judaica conhecida como “minyan”.

A palavra “minyan”, originária do hebraico, pode ser traduzida como contagem ou número em português. Conforme as regras dessa tradição, é necessário que pelo menos dez homens judeus maiores de 13 anos (a idade para a celebração do bar-mitzvá) estejam presentes. 

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Apelo atendido

Um apelo foi feito nas redes sociais precisando a presença de homens com mais de 13 anos e explicando a situação de que Bruna morava somente com a mãe e uma irmã. Os israelenses, que estão vivendo um momento muito difícil, se solidarizaram e atenderam ao apelo de comparecimento em massa no velório.