Médico morto ao lado de colegas teria sido confundido com miliciano que mora próximo a quiosque

De acordo com o site Metrópoles, o médico Perseu Almeida teria sido confundido por traficantes.

PUBLICIDADE

O trágico assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5), possivelmente foi uma execução equivocada, conforme informações de fontes ligadas ao caso consultadas pelo Metrópoles.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do Rio está explorando uma linha de investigação principal, sugerindo que o médico Perseu Almeida tenha sido confundido por traficantes que visavam assassinar o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir, considerado o líder da milícia de Rio das Pedras. O miliciano reside próximo ao quiosque e foi liberado da prisão este ano.

Histórico de violência na região onde médicos foram baleados

Desde o final do ano passado, gangues de traficantes e milicianos estão envolvidas em uma violenta disputa territorial, especialmente na zona oeste onde se encontra a Barra da Tijuca. O ataque ocorrido nessa madrugada pode ser mais uma consequência dessa violência.

Policiais seguem nas ruas em busca de câmeras de segurança para rastrear o trajeto do veículo utilizado pelos agressores. Paralelamente, estão analisando imagens já obtidas para identificar a placa do carro e o proprietário. Há investigações em andamento sobre a informação de que os suspeitos envolvidos no assassinato dos três ortopedistas estavam sem luvas.

Polícia de São Paulo entrará no caso

Entre as vítimas está Diego Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, do PSol de São Paulo. A Polícia Civil de São Paulo está colaborando com a do Rio de Janeiro para examinar o histórico individual de cada médico e investigar se há algum motivo para que a execução tenha sido dirigida a algum deles.

PUBLICIDADE