Condenada pela morte de Isabella Nardoni, Anna Jatobá não tem motivos para sorrir; MP pede volta à prisão

Anna Carolina Jatobá foi condenada pela morte da menina Isabella Nardoni e poderá em breve retornar à prisão para cumprir pena.

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O Ministério Público (MP) recentemente apresentou um recurso argumentando que Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte de sua enteada Isabella Nardoni, deve retornar à prisão em regime semiaberto, devido ao seu alegado “comportamento impulsivo e agressivo”. Jatobá havia sido beneficiada com a concessão do regime aberto em junho, saindo da Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, e indo morar em um apartamento de seu sogro na capital paulista.

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O promotor Thiago Tavares Simoni Aily, responsável pelo recurso do MP, aponta que as avaliações e exames realizados indicam uma “personalidade imatura” e conflitos de natureza afetiva que resultam em “descontrole dos impulsos e oscilações de humor”. Além disso, a promotoria argumenta que Jatobá não demonstra capacidade de se comportar de acordo com os padrões sociais, o que poderia levar a “atos de agressividade” e “reações impulsivas”.

Recurso do MP segue pendente

Vale ressaltar que, para a promotoria, a progressão ao regime aberto não deveria ser baseada apenas no bom comportamento carcerário, como indicado pelo diretor da unidade prisional. O recurso do MP ainda está pendente de julgamento pela 4ª Câmara de Direito Criminal.

Anna Carolina Jatobá foi condenada em 2010 pelo assassinato de Isabella Nardoni, mas estava presa desde 2008. O crime ocorreu quando a menina de cinco anos foi jogada da janela de um apartamento na capital paulista, sendo considerado um homicídio premeditado. Ela e seu então marido, Alexandre Nardoni, foram condenados por esse crime.

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Destino de Anna Jatobá está nas mãos da Justiça

Após sua libertação em regime aberto em junho, Jatobá expressou seu desejo de buscar apoio da família, manter seu relacionamento com Alexandre Nardoni, estudar moda e abrir um ateliê de costura. O destino da sua pena ainda está em discussão, aguardando a decisão da Justiça sobre o recurso do Ministério Público.