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O Twitter terá que remover uma publicação feita pelo ex-deputado federal Jean Wyllys, na qual ele ataca o governador Eduardo Leite (PSDB). Isso após a Justiça do Rio Grande do Sul ( TJ-RS) ter atendido a um pedido feito pelo Ministério Público do Estado. E não foi só isso, a Justiça determinou ainda a quebra do sigilo de dados da conta do político, ordenando que a plataforma social forneça os dados em um prazo máximo de cinco dias.
Vale ressaltar que Wyllys é investigado por suposta prática, incitação ou indução a discriminação ou preconceito de raça, etnia, cor, religião ou procedência nacional.
De acordo com o despacho, o político cometeu crime ao deferir ataques homofóbicos ao governador Eduardo Leite.
Pedido foi protocolado na sexta (21)
A decisão judicial foi tomada após um pedido protocolado pelo promotor David Melina da Silva, do MPRS, na sexta-feira (21). No documento, é apontado que a manifestação de Wyllys teria sido inerentes à Democracia, ultrapassando os limites da liberdade de expressão, assim, ofendendo tanto a dignidade, quanto o decoro do governador do Estado.
Ainda conforme apontado pelo promotor no pedido, no dia 20 de julho, às 18h, a publicação do político já contava com mais uma um milhão de visualizações, além de centenas de retweets e de curtidas.
Ataque à orientação sexual de Eduardo Leite
O MPRS afirma ainda que a publicação de Jean também possuí elementos ligados à orientação sexual de Leite. Isso por conta de uma associação feita por Wyllys sobre o fato do governador defender o programa de escolas cívico-militares. Ao ver do ex-deputado, Leite defende o projeto por conta de uma “homofobia internalizada” movida por “libido e fetiches”.