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O trio acusado de ter assassinado a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, teria passado a noite em um bar após o crime. Os envolvidos são Élcio Queiroz, ex-policial militar, Ronnie Lessa, ex-policial reformado e Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, ex-bombeiro. As informações são provenientes do depoimento prestado por Élcio Queiroz, sob condição de delação premiada, segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles nesta segunda-feira (24).
Élcio Queiroz afirmou que ele e Ronnie Lessa estavam dentro do automóvel usado para o assassinato de Marielle e Anderson, identificado como um Chevrolet Cobalt. Após o crime, os executores teriam fugido, abandonando o veículo nas proximidades da casa da mãe de Ronnie Lessa, no bairro do Méier, no Rio de Janeiro.
Do local onde deixaram o automóvel, os executores teriam chamado um táxi, que os levou até a Barra da Tijuca. Lá, encontraram um veículo deixado por Ronnie Lessa, uma Range Rover Evoque de cor prata.
Executores de Marielle Franco teriam se encontrado em bar
Em seguida, os dois teriam ido para o Bar Resenha, situado na avenida Olegário Maciel, também na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No local, encontraram o ex-bombeiro Suel, que estava acompanhado de sua esposa, Aline, e outro bombeiro, identificado como Assis.
De acordo com as investigações, Suel foi o responsável pela preparação do crime. Ele teria feito campanas para observar o deslocamento de Marielle, além de ter sido o responsável por uma primeira tentativa de assassinato da vereadora, que não teve êxito devido a um problema mecânico no veículo que estava usando.
Madrugada de bebedeira
Quando Ronnie Lessa e Élcio Queiroz chegaram ao bar, o noticiário da TV já transmitia que Marielle Franco havia sido assassinada. Suel teria comentado que sabia que eles eram os autores do crime. Depois de algumas horas, Aline teria ido embora, deixando o trio no local, que passou a madrugada bebendo e ficaram embriagados.