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Leandro Boldrini, médico acusado de estar envolvido no crime que tirou a vida de seu próprio filho, Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, foi liberado da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), onde estava detido. O trágico evento ocorreu em 2014, quando a criança foi administrada com uma dose excessiva de sedativo, resultando em sua morte.
O médico foi considerado responsável por homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Entretanto, foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. É importante ressaltar que essa condenação ainda não é definitiva, uma vez que foi solicitada a anulação do julgamento.
Pai do menino Bernardo sai da prisão
Essa é a segunda vez que a análise de Leandro Boldrini é anulado, e o pedido de anulação continua em processo de recurso. Recentemente, na sexta-feira, dia 14, a juíza Sonáli da Cruz Zluhan emitiu a decisão de progressão de pena para o regime semiaberto.
Segundo a ordem, Leandro terá que cumprir algumas recomendações, como estar disponível para contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e não se ausentar de sua residência no período entre as 20 horas e as 6 horas, entre outras condições.
Progressão de pena para Leandro Boldrini
Após a progressão da pena, Leandro Boldrini terá permissão para trabalhar, porém, será obrigado a utilizar uma tornozeleira eletrônica. O Ministério Público do Rio Grande do Sul assegurou que irá recorrer da decisão.
Até a tarde deste domingo (16), o médico não se pronunciou sobre o fato, após ter a alteração na pena decidida na Justiça.