‘Fiquei apavorado’: jornalista conta experiência no Fantástico; expedição no Titan teve problemas na ocasião

O jornalista concedeu uma entrevista ao programa Fantástico e contou sua experiência no submarino.

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O mistério envolvendo o desaparecimento do submarino Titan comoveu o mundo nos últimos dias. Contudo, o desfecho do caso acabou não tendo um final feliz. A expedição realizada no submersível tinha o intuito de levar os passageiros a uma viagem ao passado. O objetivo era descer mais de 3.000 metros de profundidade rumo aos destroços do navio Titanic.

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A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na última quinta-feira, 22 de junho, a morte dos cinco tripulantes do submarino Titan. De acordo com as autoridades, a embarcação teria sofrido uma implosão provocada pela pressão da água.

A história se repete

Quando o navio Titanic foi construído, ele era classificado como uma embarcação “inaufragável”. O fundador da OceanGate, empresa responsável pela criação do submarino Titan, disse durante uma entrevista que a capsula era indestrutível. O programa Fantástico da rede Globo conversou com David Pogue, jornalista americano, da rede da TV CBS.

David Pogue contou durante a entrevista que chegou a embarcar no Titan para uma expedição. Ele recordou uma conversa que teve com Stockton, um dos donos da empresa que morreu na implosão. O jornalista disse que questionou a segurança do submersível, pois o controle era um joystick de videogame e as luzes compradas em loja de suprimentos de camping.

A resposta de Stockton foi que essas coisas poderiam falhar. No entanto, ele ressaltou que o importante era a cápsula que levava as pessoas, pois era indestrutível. Pogue contou que a viagem acabou não dando certo devido uma falha mecânica na embarcação a 11 metros de profundidade “Fiquei apavorado”, relembrou o jornalista durante a entrevista ao Fantástico.

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Empresa teria ignorado alertas

A empresa dona do submarino Titan, a OceanGate, teria ignorado várias preocupações levantadas por profissionais da área. Integrantes da comunidade cientifica americana enviaram uma carta alertando sobre os riscos da embarcação no ano de 2018. Um dos questionamentos era o material usado na cápsula principal.