Explosão e falta de oxigênio em submarino tirou a vida de 118 marinheiros há 23 anos

O acidente aconteceu no meio do Mar de Barents, que fica entre a Rússia e a Noruega.

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Com grande repercussão do submarino Titan, que desapareceu no último domingo (18), após um passeio aos destroços do Titanic, vale relembrar que esta não é a primeira vez que um submarino desaparece ou se envolve em um trágico acidente no fundo do oceano.

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Ao longo da história, já aconteceram alguns casos parecidos, alguns com finais muito felizes, mas outros com um desfecho trágico. Um dos acidentes mais impactantes do mundo foi envolvendo o submarino nuclear Kursk (K-141), do exército russo. O veículo submersível naufragou há 23 anos atrás, tirando a vida de 118 pessoas.

Naufrágio do Kursk

O naufrágio do submarino nuclear Kursk foi provocado devido a duas explosões acidentais de um torpedo (bomba submersa), em 12 de agosto dos anos 2000. O submarino tinha 154 metros de comprimento e afundou no meio do Mar de Barents, que fica entre a Rússia e a Noruega. Ele pertencia ao Oscar II, da Marinha da Rússia.

O Kursk foi desenvolvido devido à preocupação dos soviéticos com os porta-aviões dos EUA no mar, durante a Guerra Fria. Para eles, as embarcações norte-americanos eram uma grande ameaça, por isso, por isso investiram em armamento para caçar os porta-aviões. O Kursk fazia parte de uma classe de grandes embarcações que eram movidas a energia nuclear, com intuito de abater navios grandes. No dia da tragédia do Kursk, ele estava armado com torpedos e mísseis Granit para atacar porta-aviões de Kuznetsov.

Desastre tirou a vida de 118 pessoas

Após a explosão, 95 pessoas morreram na hora, as outras 23 conseguiram entrar rapidamente em um compartimento do submarino, mas o resgate demorou e todos eles morreram por falta de oxigênio. A tragédia russa ganhou um filme, intitulado “Kursk”, lançado em 2018.

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