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A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira (22) a morte dos cinco ocupantes do submersível Titan, que desapareceu durante uma expedição aos destroços do famoso naufrágio do Titanic.
O Titan desceu a cerca de 4 mil metros de profundidade, mas perdeu contato com equipes de monitoramento após apenas 1 hora e 45 minutos. Não está claro se os tripulantes morreram imediatamente após a perda do contato ou se ficaram presos no fundo do mar por um tempo, antes do submarino implodir.
Impossível nadar até a superfície
A profundidade em que o Titan estava explorando torna impossível para os tripulantes simplesmente saírem do veículo submersível e nadarem até a superfície. Mesmo se tivessem equipamentos de oxigênio disponíveis, a alta pressão no fundo do mar impediria qualquer movimento.
De acordo com registros, a maior profundidade já alcançada por um mergulhador foi de 333 metros, muito inferior a 4 mil metros onde o Titanic está localizado. Sem oxigênio, um mergulhador seria capaz de nadar até apenas 50 metros de profundidade.
Investigação em andamento
A Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar a causa do desaparecimento e ruptura do submersível Titan e tentará determinar se o veículo falhou devido a um erro de operação, mau funcionamento do equipamento ou fatores imprevisíveis e desconhecidos. Enquanto isso, a comunidade de mergulho e exploração submarina lamenta a perda dos cinco membros da tripulação do Titan e busca meios para melhorar a segurança e a eficácia das futuras expedições.