Submarino teria implodido: especialista em resgate disse que ‘teria sido imediato – milissegundos’

Segundo especialista em resgate, chance de resgate dos tripulantes vivos são mínimas.

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A Guarda Costeira dos EUA trouxe uma importante informação sobre as buscas pelo submarino desparecido no último domingo (18). Destroços foram encontrados na área onde se localiza os restos do Titanic que naufragou em 1912. 

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Segundo a Guarda Costeira “uma área de destroços foi descoberta dentro da área de busca perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”. A notícia foi recebida com pesar por David Mearns, especialista em resgate e amigo de dois dos passageiros a bordo do Titan. 

Chance de resgates dos tripulantes vivos são mínimas

A informação de detritos encontrados fortalece a ideia de que não há chance de resgate dos tripulantes vivos. Em entrevista a Sky News, David disse que se implodido, os tripulantes do submarino não sofreram. “A única graça salvadora é que teria sido imediato – milissegundos”, diz amigo de passageiros e especialista em resgate.

O especialista diz ainda que “eles (Guarda Costeira) não usam frases como campo de destroços, a menos que não haja chance de recuperação dos homens vivos”.

Área com destroços indica implosão do submarino

“Um campo de detritos implica que há uma ruptura do submersível e nessa profundidade, porque sabemos que eles perderam as comunicações por volta de 3.300m”, disse David. Ele acrescentou que esse era seu “medo” na manhã de segunda-feira, quando soube que Hamish Harding, um dos cinco homens a bordo do Titan, estava desaparecido em um submarino.

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Mearns disse: “Eles me disseram que foi o mergulho no Titanic, que foi o primeiro mergulho, isso é um mau sinal. Que foi na subida, isso foi um mau sinal e onde as comunicações foram perdidas. Então, meus piores medos agora foram realizados.” Mearns diz que conhece o bilionário britânico Hamish Harding e o subpiloto francês Paul-Henri Nargeolet.