Mulher de 57 anos sofre infarto fulminante em call center e colegas são obrigados a continuar trabalhando

Falecimento ocorreu devido a um infarto fulminante e deixou colegas de trabalho atordoados.

PUBLICIDADE

Inma, funcionária de 57 anos, sofreu um infarto fulminante na terça-feira (13) enquanto trabalhava na Konecta, multinacional espanhola de call center. O incidente ocorreu em Madrid e os seus colegas alertaram prontamente os serviços de emergência, mas infelizmente ela não sobreviveu.

PUBLICIDADE

O corpo de Inma permaneceu sob custódia policial no local, aguardando a chegada das autoridades competentes para realizar procedimentos cabíveis. Alguns colegas de trabalho próximos, chocados e tristes com a perda de sua colega, deixaram suas estações de trabalho, sem saber o que fazer.

Funcionários continuam trabalhando após morte de colega de trabalho

De um lado, colegas de trabalho deixaram seus postos de trabalho. Do outro, alguns continuaram trabalhando normalmente, com os olhos fixos em suas telas e em suas prováveis metas. De acordo com o jornal El País, um funcionário teria pedido para deixar o local, mas foi aconselhado a continuar a trabalhar.

O motivo para não poder deixar a estação de trabalho seria que os serviços telefônicos prestados à empresa de energia eram considerados “serviços essenciais” e não podiam ser paralisados, mesmo diante da morte de uma colega. Conforme relatado pelos funcionários, várias horas depois, o oficial de segurança do trabalho da Konecta finalmente instruiu todos a evacuar as instalações.

PUBLICIDADE

Funcionários prosseguiram no trabalho mesmo após instrução para deixar a sala

Mesmo após a ordem de evacuação, Miguel Ángel Salinas, delegado de segurança do trabalho da CGT (espécie de sindicato dos trabalhadores), chegou ao escritório e presenciou uma cena que descreveu como “aterrorizante”. Quase três horas após o trágico incidente, quatro funcionários ainda estavam em seus postos, atendendo ligações.