Velório de Karoline, assassinada em atentado a escola no Paraná, é marcado por tristeza e revolta

Karoline Verri Alves e Luan Augusto faleceram após um ex-aluno abrir fogo contra uma escola estadual na cidade de Cambé.

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A cidade de Cambé, localizada no estado do Paraná, vive um clima de profunda tristeza e consternação com a perda prematura de Karoline Verri Alves, de apenas 17 anos, a primeira vítima fatal do atentado que chocou a comunidade escolar na manhã da última segunda-feira (19). Nesta terça-feira (20), amigos, familiares e membros da comunidade se reúnem no salão paroquial da Paróquia Santo Antônio para prestar suas últimas homenagens à jovem.

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O ataque ocorreu em uma escola estadual, quando um ex-aluno de 21 anos entrou no estabelecimento educacional sob o pretexto de retirar seu histórico escolar. Contudo, o que era para ser uma ação rotineira acabou em tragédia. O agressor abriu fogo contra Karoline, que foi atingida por disparos fatais. A estudante foi descrita por amigos e professores como uma jovem doce e dedicada aos estudos.

Segunda vítima do atentado em Cambé também faleceu

A tristeza se agravou ainda mais com a notícia de que o namorado de Karoline, Luan Augusto, também foi baleado no incidente. Ele lutou pela vida no Hospital Universitário de Londrina, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu durante a madrugada desta terça-feira. Luan e Karoline compartilhavam uma relação afetiva sólida e eram ativos membros de grupos de jovens religiosos, demonstrando seu fervor católico.

Atirador é portador de esquizofrenia

O autor dos disparos foi capturado pela polícia logo após o atentado e está sob custódia na Central de Flagrantes. Durante a operação, os policiais encontraram em sua posse munições, carregadores, a arma de fogo utilizada no crime e um machado. Além disso, um caderno com anotações sobre atentados contra outras escolas, assemelhando-se ao ocorrido em Suzano, São Paulo, foi encontrado em seus pertences.

De acordo com familiares do atirador, ele é portador de esquizofrenia e está em tratamento psiquiátrico para lidar com a doença. As autoridades estão investigando a fundo as circunstâncias do incidente, buscando entender como o agressor teve acesso a armas de fogo e munição, além de avaliar a eficácia do tratamento que vinha recebendo.

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