A Secretaria de Saúde de São Paulo informou que só neste ano foram registrados 16 casos de febre maculosa, sendo que destes, sete pessoas morreram. Nesta última segunda-feira (12), foram confirmados três óbitos pela doença, o que deixou o país em alerta.
Uma adolescente que esteve em uma fazenda no final de maio, onde também estavam uma dentista e um piloto, foram contaminados e faleceram. O local ficará isolado pelo menos por 30 dias.
Quem esteve na fazenda Santa Margarida nas últimas semanas e apresentarem febre, dores ou manchas avermelhadas pelo corpo precisam buscar atendimento médico o quanto antes.
Carrapatos jovens são menos e difíceis de serem vistos
A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela, que precisa ficar preso à pele da pessoa pelo menos por quatro horas para que a doença seja transmitida. Quanto menor o carrapato, maior o perigo, já que é difícil vê-lo.
A melhor forma de evitar a infecção é não frequentar os lugares onde estes carrapatos já foram identificados. Também é importante fazer uma verificação minuciosa por todo o corpo para ver se não há nenhum carrapato.
É preciso cuidado para retirar o carrapato da pele
Usar roupas em tons mais claros e com manga longa também ajuda na proteção contra o carrapato-estrela. A febre maculosa não é transmitida de uma pessoa para outra e o carrapato costuma ficar não só em cachorro e cavalos, mas também em bois, aves domésticas, coelhos e capivaras.
Quem detectar um carrapato no corpo deve tomar cuidado para retirá-lo, evitando esmagá-lo com a unha. Pode-se utilizar um fósforo quente para forçar o carrapato a se soltar da pele. A dica é usar uma pinça e fazer uma leve torção, desta forma o carrapato soltará a boca da pele.