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O desaparecimento do menino Nicolas Areias Gaspar, de 2 anos, teve desfecho nesta segunda-feira (8). O bebê desapareceu no dia 30 de abril, em Santa Catarina, e avó e tios maternos estavam atrás do garoto desde então.
A mãe dele está internada em unidade de terapia intensiva de um hospital catarinense e o motivo desta internação não foi revelado. Os suspeitos de levarem Nicolas de Santa Catarina para São Paulo foram presos e podem responder até por tráfico de pessoas.
Suspeitos são presos pela polícia
Roberta Porfírio e Marcelo Valverde foram presos pela polícia de São Paulo na noite desta segunda-feira, durante abordagem no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista. Ao ser presa, Roberta alegou que a mãe de Nicolas havia dado o menino para ela. A mulher apresentou uma certidão de nascimento do bebê.
Conforme o artigo 242 do Código Penal, registrar o filho de outra pessoa como próprio é crime com pena que varia de dois a seis anos. O casal preso passará por audiência de custódia nesta terça-feira. Carro e celulares dos suspeitos foram apreendidos.
Delegado explica situação
Responsável pela investigação, o delegado do 30º Distrito Policial de São Paulo explicou que houve crime de adoção ilegal, mas a situação do casal preso pode ficar ainda pior porque eles podem responder por tráfico de pessoas. O carro usado por eles tinha placa adulterada. A família materna de Nicolas comemorou o fato de o menino ter sido encontrado. Na capital paulista, Nicolas está sendo cuidado pelo Conselho Tutelar e aguarda a chegada da família de Santa Catarina.