Prefeito teria levado mulher a motel ao descobrir gravidez e feito aborto forçado na vítima: ‘Foi horrível’

O caso aconteceu na cidade de Augustinópolis, localizada na região do Bico do Papagaio.

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Um prefeito brasileiro está sendo acusado de realizar um aborto de forma ilegal em uma mulher com quem tinha relacionamento. O caso aconteceu na cidade de Augustinópolis, localizada na região do Bico do Papagaio — a ponta mais ao norte do estado do Tocantins, e a vítima contou detalhes do que ocorreu.

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Erivelton Teixeira, que é prefeito de Carolina, no Maranhão, foi denunciado por Rafaela Maria Santos, nove meses após o episódio. À polícia, a mulher contou que estava inconsciente quando o político, que também é médico, teria realizado um aborto contra sua vontade num quarto de motel.

Prefeito teria levado mulher para motel e feito aborto forçado

Como médico, Erivelton frequentemente andava com seu aparelho de ultrassom portátil. Após descobrir que iria ser pai de um filho de Rafaela, o prefeito marcou um encontro com ela em um motel. Ele teria afirmando à mulher que iria fazer uns exames nela. Essa era a primeira vez que os dois se encontrariam após saber da paternidade.

Rafaela conta que achou estranho o convite do prefeito, pois os dois sempre ficavam em um mesmo hotel e desta vez o político a levou para outro lugar. Segundo a vítima, Erivelton a dopou sob o pretexto de que iria fazer exames de sangue.

Vítima foi dopada e médico realizou aborto

Rafaela contou que o primeiro medicamento não fez efeito, então Erivelton deu mais remédio afirmando que iria retirar mais sangue: “Na segunda vez foi horrível. Eu senti como se minha garganta fechasse ou alguém me apertasse. E eu olhei para ele e falei: ‘Eu não estou me sentindo bem’. Foi quando eu olhei para ele e já via tudo embaçado”, lembra.

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A polícia afirma que não há dúvidas de que Erivelton dopou a vítima e fez um aborto ilegal no motel. As autoridades informaram que não houve divergência entre as falas das testemunhas. Rafaela lembra que viu outro homem ao acordar, Lindomar, que era motorista do prefeito na época em que o fato aconteceu.

Os advogados do prefeito e do agora vereador Lindomar Nascimento emitiu uma nota informando que os políticos não receberam oficialmente uma notificação das autoridades.