PF confirma adulteração em carteira de vacinação de Bolsonaro; braço direito do ex-presidente foi preso

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro é um dos investigados na Operação Venire.

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A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira, dia 3 de maio,  uma operação de busca e apreensão na casa do último ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL). Também foi cumprido mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid, considerado ‘braço direito’ de Bolsonaro

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Denominada Operação Venire, as ações visam esclarecer possíveis práticas de crimes envolvendo dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde. Além disso, busca esclarecer a prática de associação criminosa nos atos.

Operação Venire

De acordo com o divulgado no site da PF, ao menos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, estão sendo cumpridos em Brasília e Rio de Janeiro. Conforme apurado até o momento, os registros de dados falsos foram realizados entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado.

Conforme nota divulgada pela PF, os atos visavam emitir certificados de vacinação, afim de passar desapercebidos contra as medidas de restrições impostas pelos governos do Brasil e EUA. Segundo as informações divulgadas na manhã de hoje pela Globo News, a PF confirmou que a carteira de vacinação do ex-presidente Bolsonaro foi adulterada. 

https://twitter.com/GloboNews/status/1653724727263875073/photo/1

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Investigações

As ações da Operação Venire fazem parte do inquérito instaurado para apurar os atos das chamadas ‘milícias digitais’, que tramita no STF. Ainda segundo a PF, os fatos podem configurar crimes de ordem sanitária, associação criminosa, corrupção de menores e uso de dados falsos.

Materiais foram apreendidos e oitivas foram realizadas para apuração detalhada dos fatos investigados. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).