Denunciado por alunos por conta de comentários agressivos acerca do ataque ocorrido na creche Cantinho Bom Pastor, o professor da rede estadual de Joinville vai utilizar tornozeleira eletrônica e foi vetado de se aproximar de escolas em uma distância de 50 metros, independente de ser pública ou privada.
A decisão foi sentenciada neste domingo (09), pelo juiz Yhon Tostes, após uma movimentação na Polícia Civil.
Outra sanção
Além disso, o magistrado determinou que fosse dada ciência aos órgãos municipais, estaduais e federais de gestão da educação para que seja providenciada a suspensão do cargo do professor, e a proibição de se aproximar de qualquer escola.
Na oportunidade, o professor disse que o massacre poderia ser maior para diminuir a população mundial, e que no lugar do criminoso, faria mais vítimas.
Logo após as falas polêmicas sobre o ataque a creche, o professor recebeu quatro denúncias de alunos, sendo acusado de preconceito, alusão ao suicídio e xenofobia.
Quando o assunto veio à tona, pais dos alunos da escola estadual se revoltaram e passaram a exigir a exclusão do docente na unidade escolar.
O ataque
O crime bárbaro no Centro Educacional Cantinho Bom Pastor se deu na última quarta-feira, quando um homem de 25 anos pulou o muro da creche e vitimou quatro crianças e ainda feriu outras cinco. O suspeito se entregou ao Batalhão da Polícia Militar na sequência.
Quando questionado sobre qual crime ele teria cometido, o homem disse que brevemente os policiais tomariam conhecimento da ação. Preso, ele responderá por quatro homicídios triplamente qualificado e outras cinco tentativas.