Participando da coletiva realizada neste sábado (08), sobre o trágico ataque realizado contra o Centro Educacional Infantil Cantinho Bom Pastor, a professora Jennifer Ferreira, que estava com as crianças no parquinho no momento, disse que a ação do criminoso durou poucos segundos, e confirmou que ele estava com uma machadinha.
Cerca de 25 crianças estavam no local de recreação, quando o invasor pulou o muro da creche para efetuar o massacre. Diante da invasão, diversas professoras correram para trancar bebês e crianças em espaços seguros da creche, utilizando até mesmo um banheiro, conforme foi recomendado pela diretora da unidade, que também falou com a imprensa ontem.
Fuga após massacre
“Quando ele viu uma professora indo para cima, ele simplesmente fugiu. Foi em questão de segundos a maldade que ele fez”, relembrou a professora Jennifer Ferreira. A perspectiva é que o Centro Educacional Infantil fique fechado nos próximos dias, para a realização de algumas alterações estruturais e de segurança. Na próxima terça, haverá uma reunião da diretoria com órgãos públicos para debater o tema.
Professora sofre infarto
Presente na creche durante o ataque, uma das professoras passou mal no dia seguinte ao ocorrido e teve que passar por cirurgia às pressas. A profissional de 60 anos, que não teve o nome revelado, não tinha histórico de doenças, e ficou em choque com a situação. Ela presenciou a ação criminosa do homem de 25 anos, que ceifou a vida de quatro crianças e deixou outras cinco feridas.
Segundo a assessoria jurídica da creche, Patrícia Kasburg, a professora teve que passar por um procedimento para a inserção de um cateter no coração. O quadro clínico dela não é grave, não havendo riscos de morte. Um dia após o massacre, a docente foi levada às pressas para uma unidade hospitalar, por conta do quadro de infarto.