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A rede de lanches McDonald’s anunciou na última segunda-feira (27), que fechará todas as suas lojas de Israel durante a tarde e noite. A medida foi tomada em apoio a uma greve geral que acontece no país.
Por meio do perfil oficial da marca de fast-food nas redes sociais, a empresa comunicou a paralisação de suas atividades diárias a partir do meio-dia no fuso horário local., a decisão é valida até o fim do ano.
McDonald’s anuncia apoio em greve de Israel
Com 200 filiais em território israelense, a rede segue o posicionamento da organização geral de trabalhadores, Histadrut, que anunciou que aderiu aos protestos feitos por civis há mais de três meses. Desde que voltou ao cargo após as eleições do último ano, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu planeja reformular o sistema judiciário do país, o que poderia causar aumento da influência do poder político sobre o judicial. No domingo, ele anunciou a renúncia de Yoav Gallant, que era ministro da Defesa no governo israelense.
O primeiro-ministro enfrenta uma intensa pressão da oposição, da população e de aliados, como os EUA, para arquivar a proposta. O próprio presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu o fim da reforma judicial.
Proposta da reforma judicial de Israel
Nas emendas que o primeiro-ministro está tentando aprovar, os deputados ganham o poder de abolir decisões do judiciário da Suprema Corte e selecionar juízes para cada tribunal. As mudanças afetarão a divisão de poder no país. A oposição afirma que Benjamin pretende tentar escapar das acusações de corrupção que enfrenta na Justiça, o que pode levá-lo à prisão.