Depois de mais de vinte anos de espera, uma das principais demandas da população de Belo Horizonte deve se tornar realidade. Na última quinta-feira (23) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Grupo Comporte confirmaram a compra das ações da VDMG, empresa estatal que controla a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG).
Antes mesmo do início do mandato, o senador Carlos Viana (Podemos) já estava atento à questão do transporte metroferroviário na capital. Nos últimos quatro anos, junto aos ministérios do Desenvolvimento Regional, Economia e Infraestrutura – e à Advocacia-Geral da União (AGU) –, também acompanhou todo o processo de negociação e homologação na Justiça. “Em 2019 e 2020, em parceria com o ex-ministro e hoje governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e o ex-ministro da Fazenda Paulo Guedes, aprovamos, via BNDES, R$ 2,8 bilhões para a ampliação do metrô de BH”, lembrou o senador em suas redes sociais.
“Desde 2019, venho trabalhando na busca de soluções para ampliação do metrô. Juntamente com os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Paulo Guedes (Economia), conseguimos aprovar o único Projeto de Lei no Orçamento para a ampliação de trens urbanos, disponibilizando R$ 2.8 bilhões para viabilizar a concessão. Muito feliz que o nosso trabalho, desde o início do mandato, foi exitoso. A partir de agora, vamos cobrar que os prazos previstos sejam cumpridos e a população tenha um transporte mais digno”, ressaltou o Senador Viana.
O investimento previsto é de R$ 3,7 bilhões. Desse total, além dos aportes do governo federal, R$ 440 milhões são provenientes do Termo de Reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho.
Ampliação e modernização
Na prática, a concessão vai permitir a modernização e ampliação da Linha 1 – reformas de estações, compra de novos trens com ar-condicionado e atualizações tecnológicas estão incluídos no projeto – e também a conclusão da construção da Linha 2. O Grupo Comporte também ficará responsável pela gestão, operação e manutenção dos serviços pelo prazo de 30 anos. As obras devem começar em seis meses, conforme previsão divulgada.
A previsão é de que a nova linha beneficie aproximadamente 50 mil passageiros e gere, ao longo do contrato, mais de 28 mil empregos diretos e indiretos. Todas as novas estações devem estar em operação a partir do no sétimo ano do contrato, em 2030.
Ampliação do metrô de BH deve começar em seis meses
A pauta não é nova. Com uma população de quase 3 milhões de pessoas, a ampliação do metrô de Belo Horizonte sempre foi uma das principais reivindicações da população da capital mineira. A espera foi longa: mais de vinte anos depois da construção da Linha 1, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Grupo Comporte confirmaram a compra das ações da VDMG, empresa estatal que controla a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) na última quinta-feira (23).
Com 19 estações, ao longo de 28,1 quilômetros de extensão, hoje, apenas uma linha de transporte metroferroviário está ativa, interligando as cidades de Belo Horizonte e Contagem. A construção da Linha 2 – que fará a ligação Calafate – Barreiro, ao longo de 10,5 quilômetros, em cinco estações – deve começar no segundo semestre de 2024, com conclusão prevista a partir de 2027. A previsão é de que a nova linha beneficie aproximadamente 50 mil passageiros e gere, ao longo do contrato, mais de 28 mil empregos diretos e indiretos.
Todas as novas estações devem estar em operação a partir do no sétimo ano do contrato, em 2030.