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Na última sexta-feira (10), um homem armado invadiu um templo religioso das Testemunhas de Jeová em Hamburgo, no norte da Alemanha, deixando sete pessoas mortas e oito feridas. O agressor, identificado como Philipp F., um ex-membro da comunidade religiosa, cometeu suicídio logo após o ataque.
De acordo com a polícia alemã, o homem estava com ódio da religião e tinha raiva de membros da congregação. Ele deixou a comunidade há cerca de 18 meses, aparentemente em más condições. A polícia não descarta a possibilidade de que o agressor poderia sofrer de distúrbios psiquiátricos.
Sete pessoas foram mortas no ataque
Philipp F. matou quatro homens e duas mulheres com idades entre 33 e 60 anos. Além disso, um feto de apenas 7 meses também foi contabilizado como vítima, já que a mãe grávida ficou gravemente ferida no ataque.
As autoridades afirmaram que Philipp, de 35 anos, estava armado com um revólver e fugiu para o primeiro andar do prédio depois que a polícia invadiu o local. Ele cometeu suicídio logo em seguida.
O ataque aconteceu durante uma sessão de orações organizada pela comunidade religiosa em seu centro em Hamburgo.
‘Ato de violência brutal’, diz chanceler alemão
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, denunciou um “ato de violência brutal”. As forças de segurança receberam ligações por volta das 21h15 (17h15 de Brasília) de quinta-feira que relatavam tiros no edifício. As forças de intervenção “entraram rapidamente no edifício e encontraram mortos e feridos graves”, disse o porta-voz.
Apesar de o motivo do ataque ainda ser uma incógnita, as autoridades alemãs estão em alerta para uma dupla ameaça: o jihadismo e a extrema-direita. A Alemanha já foi alvo de ataques jihadistas e, por isso, as autoridades alemãs estão investigando a possibilidade de que o ataque tenha motivação terrorista.