Adolescente morre coberta de larvas no quarto enquanto gritava por ajuda ao pai; ele mandou ela se calar

Mensagens encontradas em celular provam descuido dos pais da vítima.

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Uma adolescente de 16 anos acabou perdendo a vida depois de ser infestada por larvas em sua casa, enquanto era ignorada pelos pais. As informações detalhadas sobre o caso, que aconteceu no País de Gales, no Reino Unido, foram divulgadas nesta semana pelo jornal britânico The Mirror.

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Kaylea Titford tinha um problema na coluna vertebral que a tornava dependente dos pais. Ela vivia em condições impróprias em sua casa, de acordo com o que relatou o juiz da Alta Corte Britânica, Martin Alexander Griffiths. As autoridades encontraram o corpo da adolescente coberto por ínumeras larvas, devido à grande sujeira à qual a jovem era submetida.

Menina morre com corpo coberto de larvas enquanto pedia ajuda

O juiz informou ainda que Kaylea era obrigada a usar um tapete para cachorro para fazer suas necessidades, já que os genitores lhe negavam ajuda. A autoridade declarou que a adolescente gritou por ajuda, horas antes de perder a vida, mas foi ignorada pelo pai Alun Titford, de 45 anos, que a mandou parar de gritar.

Alun ignorava toda a imudície e o mal cheiro vindo do quarto da filha e mandou mensagens para o celular, mandando que ela parasse com os gritos. “A reação do pai dela aos gritos foi enviar uma mensagem dizendo para ela parar duas vezes. Ele não foi ver o que era nem deu nenhum tipo de ajuda de que ela precisava. Ela foi deixada para morrer sozinha”, declarou Martin na sentença.

Adolescente avisou que corpo tinha insetos

Caroline Rees, promotora de Justiça, informou que as mensagens encontradas no celular atestam a negligência dos pais em relação aos cuidados com a adolescente. Em uma das ocasiões em que chamou pela família, Kaylea avisou que alguns insetos já estavam por seu corpo. “Eles gostam de você hahaha”, foi a resposta que ela recebeu da mãe.

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O pai da menina foi julgado e condenado a sete anos e seis meses de prisão, enquanto a genitora recebeu pena de seis anos em regime fechado.