Impedida de esquentar a marmita no micro-ondas da cliente, diarista desabafa: ‘faxineira é ser humano’

A diarista foi impedida pelo dono da casa de esquentar sua marmita no microondas.

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A história da diarista Marcelle Oliveira, que deixou uma faxina no meio do expediente após ser impedida de usar o micro-ondas da casa para esquentar sua marmita, chamou a atenção para o desrespeito com profissionais que realizam trabalhos domésticos. A postagem da diarista nas redes sociais gerou uma grande repercussão e levantou debates sobre a importância de valorizar esses profissionais. “Não poder esquentar meu almoço? que isso, gente? diarista ou faxineira é ser humano igual a vocês”, disse Marcelle em sua postagem nas redes sociais

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A atitude do dono da casa em Ipanema, que negou o uso do micro-ondas a Marcelle, demonstra a falta de empatia e reconhecimento que muitos profissionais de limpeza, cozinheiros e outros trabalhadores domésticos enfrentam em seu dia a dia. A reação da diarista, de abandonar a faxina e desabafar nas redes sociais, também evidencia o peso emocional que essas situações podem ter para os trabalhadores. 

Trabalho doméstico é regulamentado no Brasil

No Brasil, o trabalho doméstico é regulamentado pela Lei Complementar 150/2015, sendo considerada uma atividade essencial para o funcionamento das residências e empresas. No entanto, apesar da importância desse serviço, muitos profissionais enfrentam situações de precarização, baixos salários, falta de direitos trabalhistas e, principalmente, a invisibilidade social.

O caso de Marcelle levanta uma importante reflexão sobre a necessidade de valorizar e respeitar esses profissionais, que realizam um trabalho essencial para a sociedade. Além disso, a diarista destaca a importância de reconhecer que esses trabalhadores são seres humanos, com direitos, necessidades e emoções, e que merecem ser tratados com dignidade e respeito.

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Marcelle pediu respeito

Essa situação também ressalta a importância de valorizar as múltiplas habilidades e talentos dos profissionais que realizam trabalhos domésticos, como no caso da diarista que também é confeiteira. ” Nós que fazemos trabalho doméstico não somos menos gente do que você que tem diploma. Todos os profissionais, sejam em qual área for, merecem reconhecimento e respeito”, finalizou ela.