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O presidente Lula discute nesta segunda-feira (27) a possível volta da cobrança de PIS e Cofins sobre gasolina e etanol, tema que tem gerado divergências entre a ala política do governo e o Ministério da Fazenda. A notícia foi divulgada pelo blog do jornalista Valdo Cruz, no portal G1.
Aliados do ministro Fernando Haddad temem que a manutenção da desoneração de tributos federais enfraqueça a equipe econômica. A reunião será realizada no Palácio do Planalto e contará com a participação de ministros e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Volta da tributação pode gerar uma arrecadação de R$ 28 bilhões
De um lado, a ala política do governo defende a manutenção da desoneração de tributos federais, enquanto o Ministério da Fazenda argumenta que a cobrança de PIS e Cofins deve voltar em março, mas de forma gradual.
Assessores presidenciais indicam que a tendência é que uma decisão de meio-termo seja tomada, permitindo que a Petrobras faça ajustes na política de preços para evitar impactos inflacionários.
Haddad defende a volta da cobrança de PIS e Cofins em março, mas a ala política pressiona pela prorrogação da desoneração adotada pelo governo Bolsonaro. A volta da tributação pode gerar uma arrecadação de R$ 28 bilhões, segundo projeções.
Aliados temem enfraquecimento
A medida tem sido alvo de críticas por parte de especialistas, que apontam a perda de receita para o governo e a falta de impacto significativo sobre os preços praticados nos postos de gasolina. Ainda segundo o blog de Valdo Cruz, os aliados de Haddad temem que a possível volta dos impostos resulte em aumento no preço dos combustíveis e, consequentemente, em desgaste político para o ex-presidente.