Reajuste de benefícios com valor acima de um salário mínimo chega a quase 6%; salário-família é alterado

Teto dos benefícios custeados pelo Instituto Nacional do Seguro Social passa a ser de R$ 7.507,49.

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Os beneficiários da Previdência Social, que ganham mais de um salário mínimo, terão reajustes de 5,93%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Esses novos valores foram confirmados pela Portaria Interministerial, publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (11). Essa alteração já vale desde o primeiro dia do ano de 2023.

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O teto dos benefícios pagos pelo INSS, que antes era de R$ 7.087,22, passam agora ao valor de R$ 7.507,49. Também foram atualizadas as faixas de contribuição dos trabalhadores.

Reajustes na contribuição do INSS

Para quem ganha até R$ 1.302,00, as alíquotas serão de 7,5%; quem tem rendimentos desse valor até 2.571,29, passa a ser de 9%; os que recebem de R$ 2.571,30 até R$ 3.856,94, terão alíquota de 12%. Por fim, os que ganham desse valor até o teto, pagarão 14%.

As taxas relativas aos salários do mês de janeiro serão recolhidas somente em fevereiro. Com a reforma da Previdência, os percentuais passaram a ser aplicadas de maneira progressiva.

Piso previdenciário

Além do teto previdenciário, também foi definido qual o piso, ou seja, o valor mínimo a ser pago aos beneficiários. Esse valor é de R$ 1.302,00, que é o mesmo do salário mínimo vigente no Brasil.

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O auxílio-reclusão, que são aqueles pagos para dependentes de segurados que estejam presos, tem como limite o valor de R$ 1.754,18. O montante pago para seringueiros e seus dependentes passa a ser de R$ 2.604,00. A cota do salário-família será de R$ 59,82, tendo direito apenas o segurado que tenha salário mensal menor ou igual do que R$ 1.754,18.