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Miguel Grijota da Silva, de apenas quatro anos, acordou com vermelhidão no corpo, dor no pescoço, pés e mãos inchados e vomitando. O caso aconteceu na cidade de Birigui, interior de São Paulo, na madrugada do dia 31 de dezembro.
A família ficou desesperada e levou o garoto até o Pronto-Socorro da cidade. A avó do garoto contou que Miguel fez teste de Covid-19, raio-x e exame de sangue no hospital de Birigui. O diagnóstico inicial chegou a ser de pneumonia. Ele foi medicado, mas a situação de saúde piorou.
Garoto foi transferido para Santa Casa antes de falecer
Miguel foi atendido no hospital de Birigui e depois encaminhado à Santa Casa de Araçatuba. No local, o menino foi levado à unidade de terapia intensiva (UTI). Horas depois, a morte foi confirmada. A avó, enlutada, contou o que ouviu da médica.
Segundo ela, a profissional de saúde teria dito que Miguel havia sido picado por escorpião. A picada deste animal provoca dores, náuseas, vômitos e pode levar à morte, especialmente crianças. O atendimento precisa ser feito de maneira muito rápida. Em muitos casos, o soro antiescorpiônico é fundamental.
Picada de escorpião
O escorpião é considerado um animal peçonhento porque tem uma glândula que produz veneno. Ao contrário do que muitos pensam, o escorpião não é um inseto. Ele é invertebrado, tem mais de 1.500 espécies e possui hábitos noturnos. O escorpião age apenas se defender. Todo cuidado é pouco porque o animal costuma se esconder em locais escuros. É preciso manter quintais limpos, com gramado e mato aparados e sem objetos jogados, como telhas, pedaços de madeiras, entre outros. A picada do escorpião pode ser fatal.