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Apoiadores radicais ligados ao bolsonarismo iniciaram na noite de segunda-feira (12) vários atos de vandalismo na capital federal. A confusão armada pelo grupo manifestante aconteceu horas depois da diplomação de Lula como presidente eleito.
Segundo informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, oito veículos foram incendiados, na lista carros e ônibus. Um shopping precisou ser fechado por conta das ações e, em dado momento, a Polícia Militar entrou em confronto com os manifestantes.
Noite de vandalismo em Brasília
Além disso, houve um ataque à sede da Polícia Federal, onde parte dos manifestantes queria invadir o prédio e atearam fogo nos veículos que estavam próximos dali.
Botijões de gás foram encontrados pelos policiais nas vias do Setor Hoteleiro Norte. Os bombeiros informaram que os botijões estavam num posto de combustível próximo do local onde os atos se iniciaram.
O grupo protestante ainda fez barricadas, queimando objetos para obstruir as pistas, houve depredações de carros, postes de eletricidade, e da 5ª delegacia de Polícia, na Asa Norte.
Prisão de Cacique seria o estopim para os protestos
De acordo com informações da CNN, o motivo do início dos protestos teria sido a prisão de José Acácio Serere Xavante, popularmente conhecido como cacique Tsereré, ele é pastor indígena e tem 42 anos.
Apoiador de Bolsonaro, ele foi preso após determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do STF, por envolvimento com condutas ilícitas em atos antidemocráticos. Tsereré já utilizou as redes sociais para fazer críticas e ameaças a Alexandre de Moraes e também já publicou vídeos alegando fraude nas urnas.
A decisão de Moraes se baseou no pedido da Procuradoria-Geral da República pela garantia da ordem pública.