Pai diz que filho de 3 anos ficou de castigo no sol após morder colega na escola: ‘Quem tem filho sabe a dor’

A Secretaria Municipal de Educação da cidade se pronunciou sobre o caso através de uma nota.

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O pai de um garotinho de apenas três anos está indignado com uma situação envolvendo o filho. A criança sofreu uma queimadura no pescoço que teria supostamente acontecido por exposição excessiva ao sol. De acordo com a família, o motivo teria sido um castigo em uma instituição de ensino localizada na zona norte da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

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Conforme Renato, o filho explicou que foi colocado de castigo ajoelhado, com a cabeça para baixo e sob o sol. O fato aconteceu nesta última terça-feira, 22 de novembro. O castigo aplicado teria sido motivado após a criança morder um coleguinha da escola infantil Nagibe El Khouri Lian.

Menino precisou de atendimento médico

“Só quem tem um filho sabe a dor que é confiar numa escola e ele ser maltratado como eu vi na filmagem hoje”, desabafou o pai da criança. Ele relatou que foi necessário levar o filho para atendimento na UPA – Unidade de Pronto Atendimento, pois o menino teve febre e sofreu queimaduras na nuca.

Segundo Renato, os médicos que prestaram atendimento a criança atestaram que a vermelhidão e o mal-estar foram provocados por exposição prolongada ao sol. A escola possui câmeras de segurança e durante uma reunião com a diretora foi mostrado aos pais um vídeo editado.

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O mecânico explicou que o vídeo não mostra o dia todo, mas apenas a parte em que ele morde o colega e a professora o pega de forma agressiva para colocar sentado na cadeira. Depois, o pequeno surge na quadra.

Secretaria Municipal de Educação se manifesta

Através de um comunicado, a Secretaria de Educação explicou que já solicitou as gravações internas e externas da instituição para análise da equipe técnica para apurar o caso. A nota reiterou o compromisso com a segurança e qualidade das unidades escolares.

A família da criança fez um boletim de ocorrência por maus-tratos. O menino passou por exames no IML – Instituto Médico Legal nesta última quarta-feira, 23 de novembro, em Ribeirão Preto. O Conselho Tutelar e o MP – Ministério Público foram acionados e vão acompanhar o caso.