Mercado tecnológico movimenta mais de R$ 200 bilhões em 2022

O Brasil segue na liderança em relação aos países da América Latina; previsão de crescimento de 17% até 2023.

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O setor de tecnologia da informação foi o que mais cresceu durante a pandemia na América Latina, apontou um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo LinkedIn. O setor registrou uma alta de mais de 60% na taxa de contratação, se comparado com o período pré-pandêmico. Numa análise comparativa em relação às movimentações econômicas tradicionais, o especialista em Data Warehouse e Business Intelligence, Hugo Luigi, afirma que o avanço tecnológico exige uma nova postura de mercado que aponte para um inevitável crescimento dessa nova esfera de negócios.

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Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Software mostra que o setor cresceu 22,9% em 2022, no Brasil, com investimento de cerca de R$ 200 bilhões ($50,7 bilhões), considerando o mercado de desenvolvimento de softwares, serviços, hardware e também as exportações do segmento. Segundo dados da International Data Corporation (IDC), o Brasil conquistou posições no ranking mundial de TI, da 10ª posição em 2019 para a 9ª em 2020, mantendo ainda a liderança no mercado latino-americano, com 44% de participação.

Em vista disso, Luigi, chama a atenção para um necessário e urgente ajuste do mercado à atual realidade tecnológica brasileira. “A demanda para atender as exigências do setor tornou-se essencial, uma vez que tem crescido mais rápido do que se poderia prever. Estamos vendo uma ramificação rápida da esfera tecnológica atingindo todos os outros setores. O mercado foi compelido a crescer durante a pandemia e agora o desenvolvimento previsível para 10 anos passa acontecer nos próximos 2″, destaca.

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Já se antecipando a esse cenário, Hugo Luigi participou, em 2018, da criação de soluções de aperfeiçoamento no consumo de energia “POC”, onde desenvolveu solução de processamento de dados através de espaço dos HDDs e não mais usando o processamento das máquinas. Isso trouxe uma diminuição de 95,5% no consumo de energia. Tal solução foi aplicada em 2018 pela ATMCASH, mas outras empresas como CHIA NETWORK, já utilizam esta solução. Luigi também é advogado especialista em direito digital, programador e ex-presidente do INEPP (Instituto Nacional de Excelência em Políticas Públicas).

Ele explica que, com a criação de tecnologias como a “proof of capacity – poc”, reduz-se o consumo de energia em alguns processos da rede, como a “mineração” utilizada na tecnologia “blockchain”, que agora pode ter um consumo bem menor. O especialista foi reconhecido internacionalmente pelo trabalho de destaque que tem feito em diversos países, no evento “The world in Brazil”, com a presença do ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, embaixadores e empresários de diversos setores. Ele é co-autor do livro “O dinheiro do futuro” que fala sobre a evolução econômica e tecnológica. Hoje Hugo Luigi é um dos nomes de destaque no setor da economia digital do Brasil.

No Brasil cada vez mais empresas procuram soluções tech para seus negócios. O agronegócio brasileiro, por exemplo, tem sido um dos pioneiros na criação de soluções tecnológicas, melhorando a produção e diminuindo custos. Soluções como mapeamento por GPS e utilização de drones remotos já são uma realidade na vida de grandes produtores. O Brasil já é top 10 em referência de tecnologia no mundo e a previsão dos especialistas do setor é de que devemos avançar mais nesse ranking nos próximos anos, com a preparação de novos profissionais da área.

Segundo pesquisa feita pela TechpowerUp, o aumento no consumo de componentes de computadores, como placas de vídeo, ficou evidente principalmente em anos recentes. Como exemplo ele cita a GeForce GTX 980 Ti, que em 2015 consumia 211 W, enquanto a GTX 1080 Ti de 2017 houveram aumentos consideráveis como é o caso da RTX 3090Ti atualmente é conhecida por usar 445W.