Cantor sofre agressão e acaba internado; tia desabafa sobre situação: ‘Teriam matado meu sobrinho’

O caso aconteceu na cidade de Praia Grande, região litorânea do estado de São Paulo.

PUBLICIDADE

Um homem de 27 anos de idade acabou sendo agredido por guardas civis em Praia Grande, cidade litorânea do estado de São Paulo. O músico recusou retirar a caixa de som dele, que estava ligada, uma calçada pública. De acordo com os familiares, o cantor Victor Ribeiro foi atacado no rosto, com spray de pimenta e um golpe conhecido com mata-leão.

PUBLICIDADE

De acordo com a informação do portal de notícias G1, as agressões aconteceram em um calçadão que fica na orla da cidade. A tia do cantor, Eliane Paulo, de 57 anos de idade, disse que o sobrinho estava se apresentando com um colega quando a guarda civil se aproximou pedindo para que desligasse o som.

Agressão de cantor Victor Ribeiro

A mulher relatou ainda que os dois atenderam ao pedido, porém continuaram a apresentação sem usar a caixa de som. Os guardas se aproximaram para recolher o parelho e foi quando o músico falou que eles não poderiam fazer isso, já que estava desligado. Eliane contou que chegou a argumentar ressaltando que o sobrinho usa a caixa de som para trabalhar.

Além de não atenderem ao pedido, ainda agrediram o rapaz. Imagens mostram que a situação virou o maior alvoroço no local. “Se não fosse a população, teriam matado meu sobrinho”, afirmou a tia do músico. Eliane explicou que o sobrinho ficou ferido, teve o prejuízo de ter a caixa de som apreendida e ainda recebeu uma multa de 500 reais.

O cantor procurou atendimento médico na UPA – Unidade de Pronto Atendimento e foi internado. O estado de saúde artista não chegou a ser divulgado.

PUBLICIDADE

Boletim de ocorrência por agressão de cantor que não baixou som

Um boletim de ocorrência foi registrado e no relatório consta que os agentes teriam usado força moderada para poder fazer a apreensão da caixa de som. A prefeitura da cidade emitiu uma nota e explicou que o aparelho foi apreendido por infringir uma legislação do município.