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O PL (Partido Liberal), pelo qual concorreu o presidente da República em exercício, Jair Bolsonaro, vai ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para pedir a anulação das Eleições Presidenciais de 2022. Segundo informações publicadas pelo portal O Antagonista, o partido de Valdemar Costa Neto se baseia em pelo menos duas auditorias realizadas sobre as urnas.
A referida fonte alega ter entrado em contato com um dos relatórios de fiscalização, o qual teria concluído pela impossibilidade de validação dos “resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.
PL contrata auditoria para questionar Eleições
A apuração encomendada pelo partido com o qual Jair Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), foi conduzida pelo IVL (Instituto Voto Legal). O documento final conta com as assinaturas de Carlos Rocha, presidente do instituto; de seu vice, Márcio Abreu, um engenheiro eletrônico por formação; além do membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico. Os dois últimos profissionais, inclusive, formaram na mesma instituição de ensino: o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).
De acordo com as análises, as urnas eletrônicas dos modelos antigos apresentariam um mau funcionamento que pode ter promovido “interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos”.
PL pretende atacar decisões de Alexandre de Moraes
Na mesma empreitada, o PL pretende confrontar as decisões proferidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes com relação ao suposto escândalo do Radiolão, além de confrontar a maneira como o TSE atuou em meio ao combate às fake news durante a campanha eleitoral. Na visão do partido, houve parcialidade tendente a beneficiar o candidato do PT.