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Uma professora de 47 anos acabou perdendo a vida após ter sido diagnosticada com endometriose. Infelizmente, a educadora não conseguiu o atestado médico necessário para o afastamento do trabalho, durante o período que precisava fazer o tratamento de saúde. O pai da vítima revelou detalhes sobre o que ocorreu com a filha.
Conforme informação do pai, o profissional que estava acompanhando a professora tinha conhecimento das dores intensas e dos sangramentos dela. No entanto, o médico teria afirmado que não seria necessário que ela parasse suas atividades de trabalho, por causa da condição.
Entenda o caso
A professora Patrícia de Souza, 47 anos, atuava na rede pública de ensino há 25 anos. Desde o começo deste ano, a educadora estava com dores intensas. Por esse motivo, ela buscou ajuda médica no Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo. De acordo com o pai da vítima, a filha foi submetida a alguns exames.
Ela passou por atendimentos de urgência no pronto-socorro enquanto ainda estava aguardando uma data para realização do procedimento cirúrgico. No entanto, a condição acabou causando outros problemas de saúde e comprometeu algumas funções do organismo. Com dores intensas nos rins, a professora ficou hospitalizada por três dias.
Assim que recebeu alta médica, ela voltou de imediato as atividades de trabalho. O motivo foi que o médio responsável pela perícia não concedeu a licença médica. Patrícia necessitava tomar medicações constantemente para tentar conter as dores até que um dia o pai a encontrou caída no banheiro. Ela foi socorrida e levada com urgência para a Santa Casa de São Paulo, porém não sobreviveu.
Hospital emite nota
O Hospital do Servidor Público Estadual lamentou a perda da servidora e afirmou se solidarizar com a dor da família. Ela deixou uma filha de apenas 10 anos. Vale ressaltar que a endometriose é uma doença séria e precisa ser tratada com o especialista para evitar complicações.