Dos Estados Unidos, passando por França até a China, vários líderes internacionais reconheceram a vitória de Luís Inácio Lula da Silva, eleito presidente do Brasil na noite do último domingo (30/10).
Com 100,00% das urnas apuradas, Lula obteve 50,90% dos votos contra 49,10% de Jair Bolsonaro. Passadas mais de 15 horas do resultado, o atual presidente ainda não reconheceu a eleição do petista.
Apoio do mundo
O apoio internacional veio rápido. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, usou as redes sociais para parabenizar Lula e disse estar ansioso para “continuar a cooperação entre nossos países nos próximos meses e anos”.
I send my congratulations to Luiz Inácio Lula da Silva on his election to be the next president of Brazil following free, fair, and credible elections. I look forward to working together to continue the cooperation between our two countries in the months and years ahead.
— President Biden (@POTUS) October 31, 2022
Na Europa, o presidente francês Emmanuel Macron falou em “novo capítulo da história do Brasil” e em renovar os vínculos entre os dois países.
Parabéns, caro @Lulaoficial, por sua eleição que dá início a um novo capítulo da história do Brasil. Juntos, vamos unir nossas forças para enfrentar os muitos desafios comuns e renovar o vínculo de amizade entre nossos dois países.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 30, 2022
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, citou a parceria estratégica entre os dois países para garantir a democracia, paz, segurança e prosperidade no mundo.
Presidentes da América do Sul também parabenizaram Lula pela vitória, casos de Argentina, Bolívia, Uruguai e Chile.
A eleição de Lula foi assunto nos principais jornais internacionais. O americano The New York Times falou em fim de uma era da “extrema-direita” no Brasil.
O inglês The Guardian destacou a democracia brasileira e a importância para o futuro da Amazônia.
Brasil dividido
O francês Le Monde lembrou da eleição acirrada entre Lula e Bolsonaro destacando um Brasil dividido pela menor diferença entre dois candidatos, desde a redemocratização do país.