‘Não vamos aceitar’: caminhoneiros bolsonaristas fecham estradas; rodovia em frente à Havan foi bloqueada

Quem passava pelas rodovias onde foram realizados os protestos destes caminhoneiros, precisou de muita paciência.

PUBLICIDADE

Pouco depois de ser confirmado o resultado as eleições no segundo turno, em que Luiz Inácio Lula da Silva ficou com a maioria dos votos, vencendo o atual presidente, vários caminhoneiros bolsonaristas fecharam alguns trechos da BR-163 no Mato Grosso.

PUBLICIDADE

Os caminhoneiros protestaram contra o resultado da eleição e vários vídeos compartilhados na web mostram que eles colocaram até fogo em materiais espalhados pelas pistas, impedindo assim a passagem de veículos.

Vários caminhões ficaram atravessados nas rodovias para ajuda a bloquear a passagem. Pneus foram queimados e os manifestantes cantaram o hino nacional, enquanto gritavam que não aceitavam a derrota de Jair Bolsonaro.

Os caminhoneiros ficaram divididos e só alguns protestaram

Nereu Crispim, que é deputado federal e também presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, garantiu que o protesto era isolado e que a classe não organizou nenhuma manifestação. O deputado garantiu que os caminhoneiros reconheciam o resultado das eleições.

O portal UOL entrou em contato com a concessionária Rota do Oeste, que administra estas rodovias onde os protestos foram realizados e a empresa informou que pelo menos quatro trechos foram bloqueados pelos caminhoneiros.

PUBLICIDADE

Nós não vamos aceitar essa roubalheira, não“, avisou um manifestante. “Nós só saímos das ruas na hora em que o Exército tomar o país“, disse outro.

Outro protesto foi realizado próximos à Florianópolis

Em Santa Catarina a BR-101 também foi bloqueada por caminhoneiros bolsonaristas, o protesto foi em frente a uma loja da Havan, em Palhoça, a cerca de 25 km de Florianópolis.

Os manifestantes ficaram agitando bandeiras do Brasil enquanto gritavam que não aceitariam a derrota de Jair Bolsonaro. Vale ressaltar que a rede Havan pertence a Luciano Hang, apoiador do atual presidente e que chegou a dor R$ 1 milhão para a campanha dele neste segundo turno.