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Após uma confusão que aconteceu principalmente nos estados do Nordeste ter viralizado nas redes sociais neste domingo (30/10), dia de eleição do novo Presidente da República do Brasil em segundo turno, a campanha do ex-presidente Lula (PT) decidiu analisar se haverá a possibilidade de pedir o aumento do horário de votação. O horário oficial de término do pleito será às 17h de hoje, mas um suposto impedimento causado por diversas operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estaria retardando o acesso de eleitores aos seus locais de votação.
As denúncias têm sido encaminhadas às autoridades e também partidos políticos, principalmente por meio de vídeos, que mostram ônibus e transportes sendo parados no meio da estrada quando estariam a caminho do local de votação. De acordo com o jornal O Globo, foram montadas mais de 500 operações da PRF nas estradas do Brasil, o que poderia causar o atraso e até a perda da oportunidade de votar para Presidente ou Governador em alguns estados.
Nenhum eleitor foi impedido de votar por blitze da PRF, diz Alexandre de Moraes. Segundo ministro, operações feitas pelo órgão federal não ordenaram retorno de eleitores à origem
Campanha de Lula se mobiliza após denúncias de crime eleitoral
De acordo com O Globo, a campanha de Lula tem estado atendo aos acontecimentos. O site do jornal diz ainda que a PRF teria descumprido uma ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ordenou que a polícia não fizesse operações dessa natureza no domingo.
Essa ação poderia atrasar o trâmite das eleições, mas a PRF não estaria cumprindo a ordem do TSE. O Globo afirma que parte da campanha de Lula pede que o horário de votação fosse até às 19h, quando se encerraria o pleito definitivamente.
Diretor da PRF teria sido intimado por presidente do TSE
Uma equipe jurídica teria sido acionada pelo PT para avaliar a medida. Também teria sido levantado um pedido a governadores e lideranças do Nordeste que apurem os principais pontos de bloqueio feitos pela polícia.
Outra medida que chama a atenção foi tomada por Alexandre de Moraes, presidente do TSE. O juiz teria intimado o diretor da PRF, Silvinei Vasques, para interromper as operações imediatamente. Caso isso não seja feito, seria aplicada a multa de R$ 100 mil por hora, além da ordem de prisão e afastamento de suas funções.