Um caso absurdamente repugnante chocou os brasileiros no início desta semana, quando o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após abusar sexualmente de uma mulher que acabara de dar à luz, ainda na mesa do parto. Foi a própria equipe do parto quem denunciou o anestesista.
Desconfiadas da alta dosagem de sedativos que Giovanni Quintella aplicava nas pacientes, as enfermeiras do Hospital da Mulher Heloneida Studart deixaram um celular escondido gravando uma das cesáreas daquele dia e flagraram o crime do anestesista.
A chegada de Giovanni Quintella Bezerra a Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, não foi nada tranquila. O criminoso foi transferido para o local por volta das 21h15 desta terça-feira (12/07), após ter passado por uma audiência de custódia.
Quando Giovanni pisou no local, houve uma grande revolta por parte dos outros prisioneiros. Como forma de protesto, os detentos começaram a vaiar e xingar o anestesista, além de sacudir as grades das celas. O anestesista foi enviado para essa prisão por ser a cadeia que recebe presidiários com curso superior. Mesmo assim, Giovanni deve permanecer em uma cela sozinho.
Além do crime de estupro pelo qual o anestesista foi preso, Giovanni Quintella Bezerra vem sendo investigado por outros cinco possíveis casos semelhantes que ocorreram nas unidades em que ele trabalhou. Ainda na terça-feira, o médico anestesista teve a sua prisão convertida de flagrante para preventiva. Com essa mudança, Giovanni permanecerá preso por tempo indeterminado, tendo a situação reavaliada caso ultrapasse 90 dias de prisão.